sábado, 4 de setembro de 2010

Sem razão.. ou com!

"Adoro um amor inventado"
(Cazuza)


"Ele tinha um jeito desconfiado de olhar para os outros, quando olhava. Os olhos muito azuis pareciam o reflexo do mar. Cabelos organizados e loirinhos, talvez fosse um anjo. Pouco sorria, era sério e intimidante. Visual despojado e divertido. Parecia que ele tinha alguns problemas, não era uma pessoa normal, mas estava sempre rodeado de amigos. Muito inteligente, Falava pouco e bem. Vícios, muitos vícios.
Ela era muito segura. Olhos pequenos e olhar intenso. Calada perto de muitos, faladeira perto de outros. Cabelos escuros e quase longos. Pele escura, piercings, tatuagem. Gostava de se vestir sempre espojadamente. Tinha muitos amigos, mas ao mesmo tempo selecionava pessoas. Dizia-se antipática, mas adorável. Unhas grandes, sinal de grande cuidado. Sincera, extremamente sincera. Amava música. Vícios, muitos vícios.
Seus destinos se cruzaram, seus olhares também e por instantes pertenceram um ao outro. Hoje são como estranhos, tão estranhos que as coisas mais estranhas ocorrem entre eles. Ninguém explica, ninguém consegue explicar. Tão pouco há para se explicar, como dizia Cazuza são destinos traçados na maternidade. E ninguém precisa acreditar."


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