quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A saudável distância

Já não me impressiono mais como tudo pode mudar em 12 meses, já que o pior aconteceu em apenas um dia e muito mudou só da última segunda-feira pra cá.

A atitude agora é a que eu deveria ter adquirido desde sempre. Afastar-me. Não digo sumir, apenas manter uma saudável distância. A dor da distância é grande, torna-se impossível de lidar só de ousar pensar nela. No entanto, evitar mais sofrimento é meu novo princípio. Já basta aquela dor inerente sempre presente. Sempre entre 7 e 8 na escala de 0 a 10.

Fingir ser riso a dor que deveras sinto. Se é assim que quero, terei. Quando quiserem inteiro, não pela metade, favor avisar. Quem sabe ainda seja possível. Pois, no momento, é mesmo preciso colocar tudo isso numa caixa minúscula, aparentar não muita importância e desviar de grandes contatos. Só assim para conseguir acordar e seguir.

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