terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O AMOR

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação....
Esse negócio de amor, não sei explicar.

Ano de 2011? Quero tudo novo de novo!

Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais. Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais. Quero um trabalho novo. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Quero dançar mais. Comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque. Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem. Quero me olhar mais. Cortar mais os cabelos. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais.Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente e só o necessário para trás. Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais.

E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.



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sábado, 18 de dezembro de 2010

Muitos me desejaram paz e amor em 75. Mas havendo amor, haverá paz? Amor é o contrario radioso dela. É inquietação, agitação, vontade de absorver o objeto amado, temor de perdê-lo, sentimento de não merecê-lo, ânsia de dominá-lo, masoquismo de ser dominado por ele, dor de não o haver conhecido antes, dor de não ocupar seu pensamento 24 horas por dia, e mais dias a pedir ao dia para ocupá-lo, brasa de imaginá-lo menos preso a mim do que eu a ele, desespero de o não guardar no bolso, junto ao coração, ou fisicamente dentro deste, como sangue a circular eternamente e eternamente o mesmo. Amor é isso e mais alguma triste coisa. E a tristeza incurável do tempo não passa fora de nós, passa é dentro e na pele marcada da gente, lembrando que eternidade é ilusão de minutos e o ato de amor deste momento já ficou mergulhado em ter sido. Amor é paz?

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Pensamentos

De forma Vulgar o tempo vai passando,
é tão rápido, eu diria que quase um estupro!

Então abre as pernas, relaxa e goza...

O tempo nos traz coisas e nos leva coisas...
Mas, nao é ele que conquista as pessoas...
Essas são jóias que lutamos para serem felizes, e conquistadas.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Eu me basto!

Eu,
Canceriana de nascimento e marciana por adoção,
Portadora dos defeitos mais imperdoáveis,
E dona de virtudes quiçá questionáveis.

Eu,
Cidadã da terra e do mundo,
filha do questionamento, irmã da curiosidade,
tendo por prima a insegurança.

Eu,
Dona de olhos que enxergam mais do que deveriam
e de um coração que sente bem mais do que gostaria.

Eu,
Andarilha errante, Passageira clandestina,
Mulher menina.

Eu,
Que errei muito mais que acertei
Que muitas vezes meti os pés pelas mãos,
Que disse o que jamais deveria ser dito,
e calei a palavra necessária.

Eu,
Feliz proprietária de um barraco de sonhos
com pretensões de transformar-se um dia em castelo,
Vizinha da euforia, Inquilina da tristeza.

Eu,
Que nada mais quis além de um pequeno pedaço de vida
Onde pudesse cultivar algumas porções de felicidade, e que,
Despreparada,
semeei a terra infértil.

Eu,
Que sem ser Amélia nunca tive vaidade,
Que sem ser Tereza Batista, cansei-me de guerra.

Eu,
Sobrevivente do meu próprio holocausto,
Heróina desbravadora de minhas próprias estepes.

Eu,
Que escrevo com esperança de chegar a ser.
O quê, ou quem, nem eu mesma sei.

Eu,
Imbuída de um sentimento renovador,
Tomada pelo espírito de liberdade,

Declaro tempos de mudanças:
Instituo novos termos de responsabilidade.
Crio uma nova regra:
NÃO HAVERÃO REGRAS!
Firmo meu termo de compromisso.
Com testemunhas.
De fato e de direito.
Assinado,

Hayana Lima (aquela... a que sobreviveu a si mesma)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O avesso dos sentimentos

Minha vida é uma mistura de sentimentos,
Poéticos na sua totalidade,
Idealistas e realistas,
A vida toma forma distinta a cada instante,
Não voltaremos ao mesmo lugar,
Já não existe aquilo que passou,
E o que passou e ficou já mudou também,
Resta-nos apenas a idéia de que um dia aconteceu,
De que ficou gravado, e isto…
Ninguém pode roubar,
Ninguém pode ter acesso.
O avesso dos sentimentos cravados em nossas mentes,
Lembranças daquilo que passou,
Impulsionando aquilo que um dia virá,
Escravizando a vida, uma conseqüência de atos.
Mantendo as verdades intactas,
E a vida uma incógnita.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Desejos

Transpor fronteiras,tanto as territoriais quanto as mentais, sem esquecer das metas. Cansei de me reter ao mesmo perímetro, viver constantemente a minha limitação. Eu gosto do mundo, de um mundo de opções. Experiências, momentos, criar mais capítulos para o livro da minha existência. Cercar-me de pessoas, novas, queridas, diferentes.
Busco um conhecimento enigmático, ambulante e o encontro ao meu lado. Encontrei! Mais do quê fonte intelectual, eu sempre busco um rumo, indecifrável, pertencente ao futuro, que foi ontem, é hoje, e chegará a ser amanhã. As minhas certezas vão se confirmando, confundido, trazendo novas normas, boas normas! A espera sempre foi uma das condições do tempo para se dispor a resoluções. Sem escolhas? Com muitas escolhas! Só me resta acatar, saber escolher, minhas chantagens egocêntricas? Acontece! O meu ato de decidir encontra-se cada vez mais dentro de mim!
Sempre tudo dá certo!