segunda-feira, 15 de março de 2010

O meu amor platônico

Na filosofia de Platão, o amor era algo superior, muito mais que qualquer amor carnal e erótico que pudesse vir a ser realizado.
Era o desejo de amor e exaltação ao belo, à tudo que há de mais perfeito dentro de um processo de crescimento pessoal e espiritual.
Um amor sublimado, que sintetiza a beleza dos sentimentos mais puros e nobres.
Um amor que não carece do contato físico, pois está acima dele.O que não significa contudo que ele não possa existir.
Abro qui meu parágrafo para falar de um amor assim.
De uma admiração enorme, de um carinho transcendente.
Que independe de ser correspondido, mas penso que: seria o próprio paraíso se correspondido.
Não dói, não machuca, não fere.
É um amor tipo 'sonho de consumo'.
Mas queeu nao quero consumir, porque tudo o que eu não desejo é que ele se acabe.
Porque independente de qualquer coisa, me transforma em uma pessoa melhor, por tudo de belo que me inspira e pelo tudo que de mais puro busco encontrar dentro de mim mesmos para entregar a ele.
Porquanto sou humana, e falha, cheia de vícios e cicatrizes, sei que este nunca será o amor perfeito.
Não.Mas de fato, isso é o que menos importa.
O importante mesmo, é amar!

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